SLASH - MADE IN STOKE(COMPLETO)

Made in Stoke é o segundo álbum ao vivo (CD e DVD) do guitarrista Slash , em parceria com o vocalista Myles Kennedy.O show foi gravado na sua cidade natal Stoke-On-Trent Assista

SLASH E MYLES KENNEDY ELEITOS OS MELHORES DO ANO PELA LOUDWIRE MUSIC AWARDS 2012

Slash e Myles Kennedy ganharam em duas categorias na Loudwire Music Awards 2012! . Confira

GUITAR WORLD: EDDIE VAN HALEN, O MELHOR GUITARRISTA DE TODOS OS TEMPOS

Eddie Van Halen foi eleito o maior guitarrista de todos os tempos pela publicação estadunidense Guitar World.Confira a lista

STEVE VAI: OUÇA THE STORY OF LIGHT

Ouça o novo álbum de Steve Vai, "The Story Of Light". O trabalho sairá pela Favored Nations Entertainment, o selo que Vai abriu em 1999.".Ouça

BON JOVI: "BANDA APRESENTA MÚSICAS DO NOVO DISCO"

Foi ao ar na sexta-feira (25 DE JANEIRO), a apresentação da banda Bon Jovi, no BBC Radio Theatre, em Londres. Ouça

SLASH - APOCALYPTIC LOVE: OUÇA O ÁLBUM COMPLETO

Apocalyptic Love é o segundo álbum solo de estúdio do guitarrista. Slash começou a trabalhar em seu segundo álbum solo em junho de 2011, quando ainda estava na turnê de seu primeiro álbum solo. Ouça
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quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Iron Maiden: guitarristas na revista Guitar Edge - 2010

A revista americana Guitar Edge traz na sua edição de Novembro/Dezembro de 2010 uma extensa matéria de capa com os três guitarristas do Iron Maiden, na qual os mesmos falam sobre turnê e do álbum The Final Frontier, influências,  e muito mais.

O Iron Maiden ainda se fortalece e maravilhosamente continua a cimentar seu lugar nos livros de história do Heavy Metal, mesmo após 35 ilustres anos como uma das maiores bandas de Metal do mundo. “The Final Frontier”, o 15º álbum de estúdio do Maiden estreou em quarto lugar nas paradas da Billboard nos Estados Unidos, se tornando o mais bem sucedido disco da banda até hoje nas paradas – sem mencionar que é o mais longo, totalizando 76 minutos e 34 segundos.

Guitar Edge: Como foi a turnê?
Dave Murray: A presença dos fãs foi absolutamente incrível. Nós amamos tocar e colaborar uns com os outros, e quando entramos no palco e o público está enlouquecido, bem… Há muitas coisas piores que poderíamos estar fazendo (risos). Em poucos shows nós ajustamos tudo e colocamos tudo no lugar. Antes da turnê começar, nós ensaiamos todo dia, mas quando você entra no palco, você tem todas estas distrações com as quais tem de se acostumar. Temos um novo Eddie para cada álbum e o de agora parece bem perverso, bem assustador, como um cruzamento de um alien com um predador.

Janick Gers: O público tem gostado bastante e estamos tocando material mais recente. Tocamos apenas uma canção do novo álbum, que é “El Dorado”, que foi a que disponibilizamos gratuitamente em nosso site antes do álbum sair, mas não tocamos outras músicas do novo disco, porque começamos a turnê antes dele sair. Nos anos 80 você poderia até fazer isso, mas agora você tem o “Youtube” e as músicas estariam disponíveis por aí. O timing entre esta turnê e o lançamento deste álbum foi meio dessincronizado. Quando continuarmos a turnê, no começo do próximo ano, esperamos tocar muitas das canções do novo álbum.

Guitar Edge: Nos conte sobre as composições do “The Final Frontier”.
Adrian Smith: Steve Harris já não escreve tanto, então é basicamente eu, Janick e Dave trazendo as músicas. Steve estava mais interessado nas letras e nas melodias, assim como Bruce Dickinson, e Steve coproduziram o álbum. Então todos contribuíram.

Dave Murray: Nós trazíamos canções completas e Steve escrevia as letras. Em uma canção, “When The Wild Wind Blows”, Steve escreveu tanto a música quanto a letra. Passamos algumas semanas na França ensaiando, tiramos um mês de folga e quando chegou a hora de irmos para o estúdio, já tínhamos 70% do material pronto para gravar.

Adrian Smith: Gravamos o álbum nos estúdios “Compass Point” – onde muitos dos álbuns históricos do Maiden foram feitos – nas Bahamas. Steve vive em Nassau agora e Kevin Shirley (o produtor do álbum) havia acabado de finalizar um álbum no “Compass Point” e gostou, então achamos que seria divertido voltar para lá. É uma boa sala. Tecnicamente, não é o melhor estúdio, mas a sala soa muito bem.

Janick Gers: E antes da turnê, trabalhamos em tocar estas canções de 10 minutos ao vivo, do início ao fim, e não pedaço por pedaço.
Guitar Edge: Nos conte como vocês fazem para gravar os solos.
Adrian Smith: Geralmente demora uma ou duas horas para termos um bom solo – para ter um bom som, fazer alguns takes, algumas revisadas e editar. Normalmente usamos o primeiro take, porque tem espontaneidade e energia, e então consertamos algumas coisinhas.

Dave Murray: Para os solos, você vai lá e apenas detona. Kevin então diz, “faça outro”, e você acaba fazendo três ou quatro vezes e vai a todo tipo de lugar. Então Kevin edita para que faça sentido.

Janick Gers: Tentamos fazer com que o solo se encaixe na música, e faça que a canção fique melhor. Há uma balança a se levar e conta – você quer deixar uma canção ótima e quer fazer um solo que melhore esta canção, mas não há necessidade de sair feito louco cada vez que você tem 10 segundos. Já passei desta fase, eu sei que posso fazer, mas esta não é a questão. Quero dizer, posso tocar tão rápido quanto quiser, mas isto não irá melhorar a música. Eu toco menos muitas vezes.

Com três guitarristas podemos ter uma megalomania de guitarras na qual todos enlouqueceríamos, mas isto não ajudaria a banda. Alguém com um grande ego não funcionaria nesta banda. Todos nós soamos tão diferentes, temos estilos diferentes, e abordamos a guitarra diferentemente, e isto parece se combinar para criar algo bem poderoso.

Qualquer um de nós poderia ser o guitarrista principal em outra banda, mas é um lance parecido com Keith Richards e Ronnie Wood. Ronnie é um tremendo guitarrista, mas você não enxerga isso realmente. Ele se une com Keith e juntos são melhores do que os dois individualmente. É meio como nós fazemos. Um de nós fica por trás para que o outro venha para a frente, ou tocamos menos numa sessão para que quando nos juntarmos, saia um cruzamento do som com um tocando o final alto, o outro tocando um final grave e o outro fazendo a base. Eu vejo isto como um grande quadro.

Guitar Edge: Quem são as influências de guitarra de vocês?
Adrian Smith: Originalmente eu era vocalista, então comecei a tocar guitarra e me tornei um guitarrista/vocalista, então talvez meu estilo seja mais rítmico, por causa do meu vocal. Sempre toquei em guitarras com dois guitarristas, e costumávamos tocar coisas de bandas como Wishbone Ash e Thin Lizzy. Todos nós crescemos escutando o mesmo tipo de música. Quando eu era garoto, eram os Beatles – eles deixaram uma grande impressão – Free e artistas de Blues/Rock, como Johnny Winter, Pat Travers, Gary Moore e Deep Purple.

Janick Gers: Sim, cresci escutando o Deep Purple. Amo a voz de Ian Gillan, ainda me arrepia. Jeff Beck provavelmente é meu preferido. E tem Rory Gallagher, Django Reinhardt, David Gilmour, Paul Kossoff, Jimmy Page – mais pela forma de tocar as bases, que é incrível – e Tommy Bolin. Bolin não era um grande leitor de música, mas ele tocava com Billy Cobham. Ele não tem idéia do que está tocando, mas está sentindo. B.B. King, Eric Clapton… Estes caras nunca foram para a escola. Eles apenas sentiam.

Para mim, música é tocar o que você sente. Vem daqui (Gers aponta para o coração) e não daqui (ele aponta para a cabeça). Acho impossível tocar a mesma coisa duas vezes, porque me sinto diferente cada vez – e se você toca como se sente, como pode tocar a mesma coisa duas vezes? Não vim da “Berklee School” onde você trabalha em uma batida na sala de aula por seis dias. Não tenho problemas com isto, mas não é o que procuro.
Guitar Edge: Qual o segredo para fazer funcionar um banda com três guitarristas?
Janick Gers: Para mim, o que importa para as bandas é a química. Não importa os músicos individualmente. Muitas bandas tem isto de uma forma destrutiva e isto acaba tendo um efeito negativo; destrói a banda. O The Who criou um efeito positivo através da negatividade; eles tinha grandes argumentos. O mesmo com o Deep Purple.

Você pega os melhores músicos do mundo e ainda assim poderá ter uma banda de merda se não houver química. Ou você pode pegar John Lennon, Ringo Starr, Paul McCartney e George Harrison, que não eram músicos brilhantes, juntá-los e ter a melhor banda do mundo. Isto é o que faz as bandas acontecerem, e se você tem isto, você tem muita sorte.

Fonte: Blog Flight 666

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