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BON JOVI: "BANDA APRESENTA MÚSICAS DO NOVO DISCO"

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terça-feira, 27 de setembro de 2011

Chinese Democracy 1999: Álbum finalmente ganha um nome

Os rumores de que Axl gostaria de completar o disco até o verão de 1999 e colocar o Guns como headliner de vários festivais ganharam força com o interesse da banda em tocar no Lollapalooza. Logo, contudo, o trabalho no álbum aparentemente afastaria qualquer desejo de sair em turnê.

A revista Classic Rock apresentou nesta série, ano por ano, um relatório dos bastidores do álbum mais controverso de todos os tempos.

Compilado por:
Lauri Löytökoski
Material adicional: Scott Rowley
No dia seguinte ao final do prazo estabelecido em contrato para o lançamento do álbum (1.º de março), surgiram rumores de que a banda lançaria uma nova faixa em uma trilha sonora de filme. Alguns meses depois, um mash-up de "Sweet Child O' Mine" (tocada pela formação do "Use Your Illusion") e uma regravação de 1998 foi incluída no filme "O Paizão", de Adam Sandler. A seguinte notícia foi divulgada pela MTV: "(O supervisor musical) Lori Lahman disse que a parte inicial da música é tocada pela formação quase original da banda (Axl Rose, Slash, Duff McKagan, Gilby Clarke e Matt Sorum) e foi gravada ao vivo em um concerto em Paris. Depois de pouco mais de metade da música, a nova banda - presumivelmente Rose, os guitarristas Robin Finck e Paul Huge, o baterista Josh Freese, o baixista Tommy Stinson e o tecladista Dizzy Reed - entra de sola com faixas da mesma música recentemente gravada em estúdio. A introdução da música ainda inclui uma voz repetindo a palavra 'Figaro', que foi uma adição de último minuto 'por diversão', cortesia de Rose, diz Lahman". Também digno de nota é uma pequena parte vocal bem no começo, aparentemente Axl dizendo 'without you' (sem você). A música não foi incluída no CD contendo a trilha sonora. Ao mesmo tempo, começaram rumores dando conta de que o título do álbum seria "2000 Intentions".
 O mash-up de "Sweet Child O' Mine" não foi uma mera coincidência e serviu como um precursor para o próximo projeto, mais uma vez para acalmar a Interscope: um álbum ao vivo do Guns n' Roses, "Live Era '87-'93".

Slash: "A idéia original surgiu, é claro, da gravadora, que lentamente começou a entrar em pânico, já que Axl não tinha apresentado nenhum material novo para eles desde a separação da banda".

De acordo com Axl, "Del James trabalhou por alguns anos, de forma esporádica, ouvindo cada show que nós gravamos em fita DAT da turnê de 'Use Your Illusion' e também todas as outras fitas disponíveis".

Nessa época o site de Duff alegou: "Slash foi responsável pela maioria do trabalho no álbum. Ele e Axl foram os que trabalharam mais duro. Stevie, Izzy e os outros também se envolveram de um jeito ou de outro".

Quando o álbum foi finalmente lançado, em 30 de novembro, a recepção foi morna. Para Matt Sorum, o crédito que lhe foi dado foi a coisa mais interessante do trabalho. Naquela época, Sorum comentou: "Axl começou a se meter com uns lances metafísicos e passou boa parte do tempo em Sedona, Arizona. O pessoal de lá estava tirando vantagem de um cara com milhões para torrar com maluquices". Quando o álbum saiu, ele imaginou se Axl tinha tido sua vingança: na capa, Sorum é mencionado somente como um 'músico adicional'.

"'Músico adicional'?", Sorum rosnou para o The Times. "Eis que de repente eu virei apenas o tocador de pandeiro".

Com a banda de estúdio de férias no mês de julho, enquanto Axl trabalhava no "Live Era", Robin Finck teve tempo para ponderar suas opções. Seu contrato de dois anos terminava em 1º de agosto. O ex-patrão e ex-colega de banda Trent Reznor havia terminado de gravar o álbum "The Fragile", do Nine Inch Nails, e Robin voltou à banda no MTV Video Music Awards, com uma turnê começando no mês seguinte.

"Eu ajudei a compor e arranjar e gravei músicas suficientes para vários álbuns", disse Finck mais tarde. "Foi ótimo por um tempo, mas depois acabou se tornando terrivelmente frustrante não ver nada ser terminado porque as letras das canções não eram concluídas. Nenhuma música foi concluída e eu estive lá por dois anos e meio".

"Nós terminávamos a parte instrumental de uma faixa e esperávamos que Axl escrevesse uma letra e/ou música. Eu não agüentava mais trabalhar em canções com títulos como 'Instrumental 34'".

O empresário do Guns, Doug Goldstein, tinha uma visão mais otimista em novembro: "até onde eu posso dizer, nós estamos 99 por cento prontos musicalmente e 80 por cento dos vocais estão prontos. Eu prevejo o fim das gravações ocorrendo em fevereiro ou março e um lançamento no verão".

A saída de Finck causou alguma aflição em Axl. Brian May, eterno guitarrista do Queen, que logo iria contribuir para o álbum, comentou no ano seguinte que "Axl estava sentindo que estava numa posição difícil, porque o guitarrista que trabalhou com ele no novo disco... que compôs a maioria das faixas, saiu da banda e Axl realmente tinha uma ligação emocional àquilo que ele fez, e ainda assim... Ele não quer que o guitarrista apareça no álbum porque ele desapareceu, sabe".

Foi um padrão que viria a ser repetido por alguns anos.

Logo depois que Robin saiu para fazer a turnê com o Nine Inch Nails, a banda começou a trabalhar em uma nova faixa para ser incluída na trilha sonora do filme "Fim dos Dias", de Arnold Schwarzenegger. A música na qual eles começaram a trabalhar era uma faixa antiga, originalmente escrita por Paul Huge e Dizzy em 1997, mais ou menos na época em que Moby estava produzindo o álbum.

As partes de Finck foram apagadas e o guitarrista Dave Navarro (Jane's Addiction/Red Hot Chili Peppers) foi convidado para gravar as partes de guitarra. "Não tem nenhuma história", disse Navarro. "Eles me ligaram e eu fui para o estúdio. Eu fiquei por lá por mais ou menos uma hora e meia. Eu toquei um solo de guitarra e é isso. Ninguém me deu uma direção definida. Eu até acho que foi por isso mesmo que eles me chamaram". (Navarro mais tarde disse que Axl ligou para o estúdio enquanto ele estava gravando e através do telefone pediu para que o guitarrista "tocasse com mais feeling"). Em novembro o título do álbum foi oficialmente anunciado. Em uma entrevista para a MTV, Axl foi questionado sobre o significado do título.

Kurt Loder (repórter da MTV): "O título do novo álbum vai ser 'Chinese Democracy'. Qual o significado disso, já que evidentemente não existe uma democracia chinesa?"

Rose: "Bem, tem vários movimentos que lutam por uma democracia chinesa, e tem muita gente falando sobre isso, que é algo que será legal de se ver. Poderia também ser algo como uma afirmação irônica. Eu não sei, eu apenas gosto do jeito que soa".

Um novo álbum aparentemente também estava nos planos. A revista Metal Hammer informou: "o Guns n' Roses está se preparando para quebrar seu longo silêncio. A banda está terminando os trabalhos em dois novos álbuns de estúdio, ambos produzidos por Sean Beavan, que têm previsão de lançamento simultâneo em outuro. Os dois álbuns, ainda sem título, trazem a nova formação da banda, com o vocalista Axl Rose, os guitarristas Robin Finck e Paul Huge, o tecladista Dizzy Reed, o baterista Josh Freese e o baixista Tommy Stinson. Uma fonte próxima à banda descreve o novo material como sendo 'mais limpo e mais gordo, mas completamente Guns N' Roses. Apesar dos rumores, não há indícios de qualquer influência de tecno ou industrial'".

Após o término das gravações de "Oh My God", Josh Freese e Billy Howerdel se encontraram novamente com tempo livre, que usaram para dar início a seu próprio projeto. Eles o chamaram de A Perfect Circle e gravaram um álbum, "Mer de Noms", que vendeu 1,7 milhão de cópias.

Enquanto o tempo livre de Freese poderia ser facilmente explicado com o final das gravações de bateria, a abundância de tempo livre de Howerdel vinha do trabalho noturno.

Howerdel disse à revista Total Guitar: "à noite, a banda, os roadies e o produtor saíam e eu começava a trabalhar com Axl nas guitarras e às vezes nos vocais. E a música soava ótima naquela época, então é claro que eu estou curioso para ouvir, assim como todo mundo. Eu nem consigo imaginar o que eles fizeram desde então. O que eu fiz naquele álbum, contudo, não vai ser nada de muita significância. A única coisa que eu fiz de significativa foi trabalhar em coisas tão obscuras que eu nem sei se foram incluídas no disco" (Howerdel somente tem um crédito, por "edição digital", na faixa "There Was a Time", do lançamento final).

No final de novembro, Axl Rose tocou cerca de doze músicas do álbum para a revista Rolling Stone, que informou: "imagine o Physical Graffiti, do Led Zeppelin, sendo remixado por Beck e Trent Reznor, e você vai fazer uma idéia do novo som de Axl".

"As músicas combinam a força do hard rock e os toques pops espertos do Guns N' Roses tradicional com texturas musicais surpreendentemente modernas e ambiciosas. Em adição à música título, um 'quase grunge', alguns títulos provisórios de músicas são 'Catcher in The Rye', 'I.R.S.', 'The Blues', 'Oklahoma' - da qual nós ouvimos apenas a parte instrumental - e 'TWAT', que Axl diz significar 'There Was A Time'".

A Rolling Stone ainda afirmou: "(Axl) parece ver o álbum como uma mostra final do seu lado de todas as suas batalhas míticas - notadamente com seus ex-companheiros de banda e, ainda mais dolorosamente, com sua ex-noiva, a supermodelo Stephanie Seymour, de quem se separou de forma feia. Ele fala de seu desejo de que o filho de Seymour, Dylan, possa ouvir o novo álbum. 'Eu espero que ele ouça esse disco quando crescer, se algum dia ele quiser saber a história, ouvir a verdade', Rose diz de forma comedida".

Depois de Dave Navarro, Axl convidou outro favorito seu para contribuir: Brian May.

May: "(Axl) disse: 'Brian, será que dá pra você vir aqui e gravar algum material que eu goste e que me faça não sentir tão mal em descartar o que já tenho?' E eu fui. Eu cheguei lá e acho que toquei em três faixas e fiquei mexendo em várias outras coisas. Mas funcionou bastante bem, pelo que eu posso dizer".

Chris Pitman comentou: "(Trabalhar com Brian May) foi uma das maiores alegrias da minha vida. Pra mim ele é o maior guitarrista do mundo. Só de conhecê-lo e ver que cara legal ele é já foi ótimo. Ele veio e tocou uns solos que detonaram com tudo o que nós estávamos fazendo - mas até aí não dá pra esperar outra coisa dele".

Mas, como sempre, nem tudo foram flores. "(Axl) gostou, mas ele queria fazer takes de cada nota tocada", May comentou mais tarde. "E, sabe, de um dia para o outro Axl ficava no estúdio, algo como das cinco às sete da manhã, pegando pequenos pedaços dos meus solos e dizendo: 'será que dá pra você pedir pro Brian tentar isso?' Ele é totalmente meticuloso, sabe..."

Uma das faixas em que May trabalhou foi "Catcher In The Rye". "'Catcher' é uma ótima faixa", disse Brian quando a faixa vazou para a internet. "A minha guitarra está lá, gravada de forma alta e clara. Foi um prazer participar dessas sessões... Eu gosto muito dessa faixa, sempre gostei... E ainda soa bastante fresca". Mas a contribuição de Brian não consta da mixagem final.

Outros seguiram os passos de Brian May para substituir Robin. O ex-guitarrista de Marilyn Manson, Zim Zum (que, coincidentemente, tocou no álbum da banda produzido por Sean Beavan, Mechanical Animals), foi possivelmente convidado, assim como Stevie Salas (que já tocou com George Clinton e Mick Jagger). Salas comentou: "quando nós fizemos uma jam, cada um dos caras estava mexendo no Pro Tools, adicionando horas de barulhinhos - sabe, sinos e assovios - e a idéia era, pelo que eu pude entender, que eles iriam gravar horas de músicas para depois procurar uma parte que talvez fosse uma ótima idéia de música. Daí eles pegariam esse pedaço de música e começariam dali. Eu achei que eles eram todos loucos"

Richard Fortus, um amigo de Tommy Stinson, também foi considerado antes que Axl se decidisse por Brian Carroll, também conhecido como o virtuose "avant gard" Buckethead. Axl convidou Buckethead no dia de Natal. O guitarrista estava chateado porque ninguém o havia presenteado com um boneco raro do personagem Leatherface (n.: do filme "Massacre da Serra Elétrica") que ele havia pedido como presente. O próprio Buckethead conta a história: "Fui convidado para ir à casa de Axl na noite de Natal. Eu nunca havia encontrado com ele antes. Triste por não ter ganhado o boneco mas tudo bem, mas ainda assim triste. Fui à casa do Axl, ele me presenteia com um pacote embrulhado. A versão Michael Myers já tinha sido lançada há algum tempo, eu sabia que era a mesma caixa. Eu imaginei que era o Michael Myers e abri o embrulho. Lá estava o Leatherface".

Para Buckethead, aquele era um sinal de que Axl o entendia - ele estava dentro. Outro ano havia passado.

Créditos Whiplash

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