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sábado, 7 de julho de 2012

Joe Satriani & Steve Vai - “O auge da guitarra”

Entrevista feita com os dois guitarristas virtuoses juntos, em um hotel no Rio, na passagem do G3 pelo Brasil, no final de 2004. 
Um foi professor do outro. Separados, são dois grandes ícones da guitarra, sinônimo de perfeição, apuro técnico e muita sensibilidade. Juntos, como super heróis, eles convidam um terceiro guitarrista, e sob a alcunha de G3 saem pelo mundo fazendo inesquecíveis jam sessions. Eles são Joe Satriani e Steve Vai, que já duelaram, em pleno palco, com Yngwie Malmsteen, Eric Johnson, Kenny Wayne Shepherd e Michael Schenker, entre outros.

 No final de 2004 , a dupla esteve no Brasil junto com o veterano Robert Fripp, que, como tal, teve que suar a camisa para acompanhá-los. Ao mesmo tempo, enquanto Satriani já tocava as músicas que estão no  álbum, “Is There Some Love In Space?”, Steve Vai se preparava para lançar o primeiro disco de músicas inéditas em cinco anos, “Real Illusions: Reflections”, que saiu no final de fevereiro nos Estados Unidos.

Flagramos a dupla na manhã do dia do show que eles fariam no Rio, e conversamos sobre como funciona o G3, o mito de que guitarristas são egocêntricos, e, claro, sobre os trabalhos individuais de ambos. Confira: 

Como vocês formaram o G3? 
Joe Satriani: Eu tinha a ideia de fazer jams sessions com outros guitarristas. Depois de reclamar durante algum tempo com os nossos empresários, decidimos fazer algo, criando nosso próprio festivalzinho, no qual poderíamos fazer jams todas as noites.

Você teve a ideia e chamou o Steve, ou vocês estão juntos desde o começo? 
Satriani: Começou comigo e outros músicos que tinham o mesmo empresário que eu. Guardamos a ideia por um tempo, até que chegássemos num consenso de como a coisa deveria ser. A primeira pessoa que chamamos foi o Steve, e ele ficou em todas as formações.

Como vocês definem a formação do G3? 
Satriani: Depende muito de quem está disponível. Às vezes chamamos pessoas diferentes e as coisas também funcionam. Talvez, um dia, podemos fazer um G4. O Robert Fripp deu essa sugestão de voltarmos a este formato, que fizemos em 97, quando ele abriu o show, e Steve e eu fizemos o G3, com o Kenny Wayne Shepherd.

Em geram dizem que guitarristas são egocêntricos. Como vocês lidam com isso quando tocam juntos?
Steve Vai: Isso é uma generalização. O G3 é uma grande oportunidade que nós temos de tocar com outros músicos, é uma inspiração, porque isso me empurra a dar o máximo de mim. Quando eu vou para o palco com outros guitarristas, seria um idiota se tentasse competir, porque todos têm seus próprios estilos e a razão de eles serem bons é porque construíram esses estilos.

 Entre os caras que já tocaram com vocês, qual foi o mais difícil de trabalhar?
Vai: Eu não tive dificuldades com ninguém. Uma das coisas sobre este projeto é que o G3 não é só habilidade em tocar guitarra e trazer o que aprendeu com o tempo, mas a habilidade em improvisar.

Satriani: Nunca tivemos nenhum tipo de problema com os integrantes. Em geral, se há problemas, é porque um ou outro não tem o que precisa para fazer o show, então é o trabalho dos produtores checar se todos têm o que precisam. Somos nós que o convidamos, é nossa responsabilidade nos certificarmos se ele está à vontade. Todos são diferentes, especialmente se for um músico que não está acostumado a tocar com outras pessoas. Steve e eu estamos acostumados com isso, e ainda assim soa estranho tocar com um guitarrista que não teve a experiência de tocar com outros músicos.

De outro lado, com qual dos convidados vocês se identificaram mais?
Vai: Eu me sinto à vontade tocando com o Joe, talvez mais do que com qualquer outro músico com o qual já toquei. É algo que me leva de volta a quando eu tinha aulas de guitarra com ele. Eu nunca toquei com nenhum outro músico que tinha dado tão certo.

Satriani: Eu e o Steve nos sentimos à vontade tocando um com o outro. Estamos num nível de confiança tão bom que podemos tentar empurrar um ao outro tão longe quanto podemos ir, fazendo coisas que não fazíamos antes.

Vocês já sabem quem vai tocar com o G3 depois dessa temporada com o Robert Fripp?
Satriani: Sempre temos dois ou três cenários para o G3. É difícil saber qual vai funcionar. Mas nós ficamos quietos até definirmos tudo.

 Joe, você lançou o álbum “Is There Some Love In Space?” nesse ano, como tem sido a turnê? Satriani: Fizemos alguns shows, com essa mesma banda. Mas a primeira turnê que fizemos foi na Europa, com o G3, com o Robert. Metade do set list já é com o material novo. Depois tocamos com o Deep Purple, nos Estados Unidos. 

Em outubro fizemos a parte da turnê sem bandas de abertura, tocando num show de três horas, quase todo o disco, e algumas músicas obscuras que eu não costumo tocar. Daqui voltaremos ao formato anterior para uma semana e pouco nos Estados Unidos, e depois Austrália e Nova Zelândia.

Você concorda que as músicas desse álbum não são tão velozes como antes? 
Satriani: Às vezes você não quer esse tipo de música mais veloz. Quando eu estava compondo as músicas desse disco, observei o andamento delas, á medida em que ia fazendo. Quando você faz algo rápido, faz sons que talvez nem fiquem tão bons, e pela rapidez não percebe. O disco é definitivamente de rock, mas com um ritmo de “blues rock”, então os andamentos não ficaram tão velozes e nem tão lentos, mas médios. Um bom exemplo é a faixa título. Ela tem um “punch” bem rock, e o solo é bem rápido e interessante, porque a música tem seu próprio andamento. O mesmo aconteceu em “Searching”.

Você cantou em duas músicas, pretende cantar mais de agora em diante? 
Satriani: Eu gravo umas 15 músicas instrumentais e duas ou três com vocais para cada projeto. No final, eu verifico quais ficaram melhores. Se o material cantado fizer parte do grupo das boas músicas, ele deve fazer parte do disco. Nesse caso, todos que estavam envolvidos gostaram das duas músicas com vocal. E encaixou certinho com a ideia que eu tinha que tinha que ser uma espécie de disco de rock misturado com blues elétrico.

Você acha que algumas músicas “pedem” vocais?
Satriani: Eu sempre penso em fazer com que o som da guitarra e as estruturas da melodia soem como vocais. Se eu não consigo, começo a pensar que a música precisa de vocal. Mas eu sempre me surpreendo, quebrando minhas próprias regras. Tudo pode acontecer e dar certo.

Steve, você está para lançar um novo álbum…
Vai: Sai no dia 22 de fevereiro, se chama “Real Illusions: Reflections”. É o primeiro de uma trilogia. O Joe já ouviu, quer falar algo sobre o disco?

Satriani: É um grande álbum e eu estou tentando ouvir de novo, ainda não me familiarizei. Eu gosto do material na parte em que há uma integração entre as partes rítmicas de guitarra e a música como um todo. Há várias músicas em que isso acontece e eu gosto desse tipo de trabalho. Alguns títulos eu ainda não decorei, mas há uma música, “Building The Church”, que é a minha favorita.

O que mais você pode adiantar, Steve?
Vai: São 11 músicas, é um disco do Steve Vai, outro presente de Deus. Acho que se você está na minha posição, você é muito sortudo, pelo fato de estar lançando discos há 20 anos, e as pessoas ainda estão interessadas em ouvir, porque sempre me desenvolvi. E temos a sorte de não precisar de grandes sucessos de rádio para nos manter.

Você não gostaria de comentar algo sobre uma ou outra música? 
Vai: Neste disco eu usei esta banda que está comigo no G3, Jeremy Colson na bateria e Billy Sheehan no baixo. Este disco é bem o tipo de coisa que eu faço, talvez eu esteja indo um pouco mais fundo. Mas eu não sou o tipo de cara que fica descrevendo a música em detalhes.

Publicada na Dynamite 81, de março de 2005.
Fonte: Rock em Geral

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