Guitarras:
Gibson SG
Em meados de 1960 a Gibson Guitar Corporation sentiu que o modelo Les Paul, fabricado desde 1952, já esgotara seu apelo, e decidiu mudar o design. Várias mudanças mais sutis haviam ocorrido na Les Paul desde que havia sido introduzida em 1952 ( a ponte ABR-1, os captadores Humbucker desenhados por Seth Lover, diferentes acabamentos e os trastes Jumbo em 1969) mas o que veio a seguir mudaria irremediavelmente o mundo das seis cordas. Duas críticas frequentemente dirigidas à Les Paul se referiam ao seu elevado peso e o difícil acesso aos últimos trastes, o que prejudicava a sua tocabilidade. E foi levando esses problemas em consideração e, provavelmente, influenciado pelos novos cenários musicais estabelecidos com o fim dos anos 50 que Ted McCarty e sua equipe de luthiers tomou a arriscada decisão de redesenhar a guitarra sólida da companhia na mais popular linha de guitarras Gibson até os dias de hoje.[1]
Depois que o contrato de Les Paul com a Gibson terminou em 1962, a guitarra foi renomeada para "SG" (abreviação para "solid guitar", ou "guitarra sólida") no final de 1963.
A guitarra:
O corpo da SG é produzido em mogno. Bem mais fino que o da Les Paul tradicional, sem frisos, com dois chifres pontudos e com um acesso às últimas casas muito superior ao de sua antecessora. quando introduzida, a SG vinha equipada com 2 ou 3 captadores humbuckers, um tremolo vibrola e um pequeno escudo de 5 camadas na parte inferior do corpo. Os controles individuais de cada captador para timbre e para volume também eram encontrados na SG. Já em 1967 a SG foi ligeiramente redesenhada para funcionar com um escudo bem maior, que cobria praticamente todo o topo da guitarra. Este escudo é padrão nas SG Standart atualmente.
O timbre produzido pela SG é essencialmente diferente dos timbres da Les Paul apesar da captação idêntica. Os fatores decisivos para essa diferença no timbre são basicamente a ausência DA uma camada de maple no topo de mogno encontrada nas Les Paul tradicionais e a própria espessura reduzida do corpo da SG.
Fender Jaguar:
Fender Jaguar - é uma guitarra elétrica que foi introduzida no mercado em 1962.
Se os designers da Jaguar pretenderam criar um instrumento para tocar Surf music ou se foi uma tentativa de posicionar a nova guitarra no mercado jazzístico (como foi o caso de sua predecessora, a Jazzmaster), isso ainda é um assunto em discussão entre seus fiéis aficcionados.
De qualquer forma, a Jaguar rapidamente conquistou um lugar na então emergente cena da Surf music, unindo-se aos modelos já associados ao estilo musical, a Jazzmaster, a Mosrite e a Stratocaster.
Ela voltou a se popularizar no inicio dos anos 90 utilizada por muitas bandas de rock da época como Nirvana, Teenage Fanclub, Swervedriver, Curve, etc.
Seu design e beleza foi eternizado na capa do renomado disco "Loveless" (1991) do My Bloody Valentine, considerado por muitos críticos um dos melhores discos daquela década.
Gibson Flying V:
Origens
O primeiro protótipo desta guitarra foi feito em 1957. Ela, junto com a Futura, X-Plorer e a Moderne, iniciaram uma linha da guitarras modernistas desenhadas pelo então presidente da corporação, Ted McCarty. Estas guitarras vieram com o propósito de dar uma cara mais futurista à Gibson, mas elas inicialmente não vingaram. Depois do seu lançamento, em 1958, a linha foi interrompida em 1959.
No meio dos anos 60, guitarristas como Albert King, Lonnie Mack, Dave Davies e Jimi Hendrix, na procura de um visual mais arrojado e um som mais poderoso, começaram a usar Flying Vs. O interesse fez com que a Gibson pensasse em relançar o modelo.
E em 1967 ela de fato relançou o modelo, melhorando seu modelo com um escudo maior e mais bonito e trocando a ponte original, que tinha as cordas inseridas pela parte de trás do equipamento, pela ponte tradicional da Gibson. Alguns modelos eram fabricados com um trêmolo; este modelo é agora o padrão para a Flying V ou, como a Gibson agora a chama, V Factor.
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